quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

''Nós'', for: Oona Monteiro.

Pus a buscar-me através de escritos meus memoráveis signos nostálgicos de todos os momentos que trazem a mim, a felicidade eterna de um segundo, sob a efêmera constancia do milézimo deste.

Percorri na imensidão colorida dos sonhos ainda presentes, e das recordações palpitantes que sentia, sinto e sentirei. Divaguei diante das sortidas balas de goma, mergulhando por seus sabores dentre as sensações quase que noturnas, mas ainda vespertinas do pôr-do-sol em meio o sopro leve da brisa que toma-me por inteira sem pudor algum.

Num misto de sensações traçando sobre mim mesma, um paralelo de onde passei ou mesmo que jamais o fiz, em transe, calada, dentre os murmurios a volta. Cercada da roda impenetrante, de olhos longinguos quase sempre fechados, de pescoço esguio, cabelos revoltos, tragos e goles. Ali permaneço sob os nós na canção da ausência, sob as entrelinhas distantes que jamais ousei tão fundo decifrar, e que hoje trago de devaneios do passado, o futuro que o acaso me tornou.

Assim conto sob a literalidade de meus pensamentos o cotidiano meu presente, buscando de diversas formas e materiabilidades a mobilidade, dos gestos treinados.

Caminhando sob as cores de outrora resgatando a essência diante o que de mais precioso no presente possuo, valorizei o desconforto do acaso, do não esperado, do não suposto, sob a ilusão conjugal do enlace, dentre prós e contras em meio a tempestade e a bonança do trivial, visando a penumbra do desconhecido, lidando com as escolhas do não destinável, amedrontando assim a monotonia do constante.

E por fim torno do acaso a representação de minhas necessidades demonstrativas, na ilusão da lucidez do imprevisto, buscando a ritimificação de um resgate temático presente sob a atualidade de mim mesma por si só.

Es Lo Que Tu

Seu sorriso vespertino,
Seus olhares camuflados,
Suas vertigens em seu auto-submundo
rondas por suas noturnas periferias.

Murchos Pela Contemporaneidade

O transtorno da sociedade permanece no mal estar contemporâneo do aquém.

No que diz respeito em terceira pessoa talvez eles, talvez nós.

Sob a repúdia do saber, há por ''ão'', divagações insensatas da rédia dos fatores reprodutivos, arredios de contraste.

A arte delimita-se ao saber em massa ou das massas diante o saber, e a imoralidade forçada castra-nos sob a anti-cultura causada dentre o empobrecimento da essência de alma.

Pois - Às

Que digam pois respiro,
respiro emano
regurgito e retomo.
Não restará nada em meio a arte,
que nao teimarei em saber.

Duábil

A indecisão da fala, restringe meu tempo literal,
entre dúvidas, inconclusões na suspeita inerente e controversa,
insaciável da verdade de dorso essencial.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

És Lo Que Trás.




Y ha Tenido do que hávila.

Serigrafic For ''Nós''.




és de tu tuti de mi.

Voices Thousand Voices

Predomina sob coro, a reticência de destaque
Ata em vertigens cíclicas
os passos outrora rastejantes
Pausa a fala
Secam-se os lábios
Tonteia o dorso
Elimina-se sob graça
Rasga a ti e fi
Remota sem dizeres os jamais queridos ditos.

Ellos

Que tanto exclamam dentre os subordinados errantes
Que não respondam
Que se calem
Abominem son o martírio insoluvel do imoral
Que roubem e roubam
o concreto de seus sonhos
sonhados, vividos
apenas sonhos calados.

No Trajo de Tu

As lágrimas internas derretem sob meu corpo
Minha sina apavora-me
causa-me putrefação lática
Não há um ombro
algo a acreditar
E pago por pecados alheios
dentre ave marias e pai nossos
Tudo parece-me dilacerante, azedo, amargo
Havendo a preferência de situar-me
em lugar nenhum e todos estes.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

In Tu Trama




Pastel seco sob Papel.

Y Mi Interior




Pastel seco sob papel.

Sob La Mujer




Pastel seco sob papel.

Soplo

Sob a memória,
Que por ela tão crente implora
Por cada afago,
enlace celado,
corpo calado,
Segredo latente que por hora
passa-se descrente por meio do agora.

En Los Senos

Ela tão ela viva,
de busca incessante, inerente
sob causa oculta,
instiga olhares despidos
sob ardor que teima em seus seios
seu clamor
dentre os murmúrios dos sabujos tímidos
de outrora casta e canta,
chora amedronta apavora.

Su Casa

Sentada
Calada
Mal Dita
Centrada
Encontra-se
Sozinha
Faminta
Desregrada
Distinta
Maturada
Sem olhos
Sob estes
Na Vista
Da Caçada.

Labor

O tempo sem tempo contava-me em segundos
Não via o pôr-do-sol
Desprovia-me da magia noturna
e do não tão límpido amanhecer vespertino
Vivia-me em meio e por meio de notas
não mais musicais
mas de que dependiam os sonhos,
Hoje descepados por mim mesma
a plenos pulmões.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cargas Serigráficas

Pus-me a buscar sob minhas memórias fotográficas
meu trivial cotidiano, minhas memórias providas
de cor e formas diferenciadas
do contexto original vivido.
Concentrei-me em ambas minhas expectativas vitais
em momentos singulares, tranferi a estas minhas
cores crescentes do pôr-do-sol, apropriei-me sem culpa
das sortidas balas mascadas nostalgicamente sob
rosas roxos e verdes citricos de sensações
que por tanto me atraem.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Su Ella

Alfredo

Entre os gritos internos reinam a dor do amor
talves vencido, apagado, mas latejante sob ardor
Na eternidade vive a espera, morada da esperança
por pouco descrente afogada em meio a bonança
que por pouco não fora apagada.
Preciso dizer que lamentar pela morte
é certo, mas agradecer pelos momentos
inesquecíveis que esta vida me causou é meu relato.

Quem deu vida aos anos próximos de todos,
Quem plantou e cultivou em nossas vidas
as alegrias e virtudes de um grande
comediante italiano,
Que apresentou a nós diversos sabores do Líbano,
mas também churrascos memoráveis,
Que falhava-lhe a memória,
mas jamais seu imenso coração.

Nossa perda é de uma alma singular,
que proporcionou a todos,
um olhar verdadeiro, mas ainda sim
fantasioso de um mundo de contos sob a realidade.
Não há lamentos do que não pudemos ter feito,
mas do que fizemos adoravelmente juntos.


À Alfredo,
Meu avô querido.

Tuvo

Me diziam
Que sofriam
Suavam-me
seus prantos
controlavam
sem passo
o que por hipocresia
era-se dispensavel
tão viável, morno, trivial
eram apenas o que eram
e nasciam p ser.

El Baño de Venus

O som da melodia catatônica
banhava minha face
estonteando-me em brasa,
sob os ouvidos turvos e melancólicos
dentre os fios gélidos
dos esvoaçantes cabelos,
os olhos de outrora hoje ruborizam
pela face de peça inteira.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Femme Liberdade

Pride Sagitario

Ludwing Van Beethoven
John Malkovich
Gianni Versace
Nostradamus
Jimi Hendrix
Jim Morrison
Woody Allen
Gael Garcia Bernal
Milla Jovovich
Walt Disney

Silvio Santos
Cássia Eller
Elizabeth Savala
Eva Wilma Riefle



Music of this day? http://www.youtube.com/watch?v=lYVKFLWyczI

Anniversaire

A experiência não conta-se
em anos ou datas unanimes
diante de 365 dias anuais

Primer Día

Saltam de meus seios as batidas
não mais sincronizadas, triviais
repousa minha mente
atordoa meu corpo
meus labios sem fala
brandos, brancos ainda amarelados
meus olhos lacrimejantes
fecham-se-abrem
Os dentes apertam os tais entre si
meu refugio
recompensa
calada mas ainda sim gritante.

Life in the Fast Lane

sábado, 7 de novembro de 2009

Nostalgia

La Inverstigación sobre el artista Blu Blu

http://www.youtube.com/watch?v=uad17d5hR5s

http://vimeo.com/6555161

http://www.blublu.org/ (Official Site)

Canción de la mañana

Você acha que sou cega
tão errada
sob as noites duvidosa madrugada
em meu corpo duvidoso o veneno
triste amargo prazeiroso seu ponteiro

Se fala por mim
entre os campos traiçoeiros
seu pecado
em seu corpo meu veneno viciado
em seus olhos meu segredo acordado
a alma chora pra ir embora daqui

Você sente minhas palavras tão risonhas
sob o vento sinuoso suas vertígens
e me afaga os seus beijos docemente
com a chuva sussurando sua estrada

L'amour (Rojo)

Mãos gélidas e consolas
Amedrontam-me
em meio o vazio de assombra
Murmúrios ofegantes
ouço o chão
entre os assoalhos
seu perdão
Olhares de devaneios constantes
sob a multidão
na discórdia perdida
as lagrimas deslizam sem razão

Blush

Conta me em carne
tremula, pura, desconexa
que por amar-te
ruborizam sem alarde
as decentes saias de roda
secam meu pranto
deliciosas cantigas campestres
exalam aromas exaustos
do que outrora
amaveis holocaustos
fizeram e fazem
permanecerem ofegantes

Sus Cumpleanõs

A mulher mais doce e tenra
Que afaga-me em seus braços
livra-me das dores
Exala-me em seus odores
Afasta meus medos
Cala-me com amores
Canta sob minha essência
Acalanta meu sorriso
Ruboriza minha face
Deita-me na cama
Rouba-me em trama
Trança meus defeitos
Descarta meus pecados
Ama-me em pedaços
Mas apaixona-se por inteira.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Inter Lab

Abrazos Rojos

Me encontro sob as luzes dos holofotes inebriantes, densos de alegria sobre a neblina dos sabujos tímidos ruborizados.
Sentindo-me permaneço entre as misturas dos odores de veraneio, mergulhados na primavera urbana de teor incandescente.
Nos ouvidos surgem roncos de motores, granadas entre o silêncio cortante e a melodia sinfônica das vozes vagantes ao vento,
Vento de briza leve contaminando meus pulmões da nostalgia recente, dos minutos e segundos intermináveis onde encontram o sorriso que aguardara ofegante.
As sirenes dos disturbios nervosos encontram minha ternura em exitação.
Posso ver variados rostos, mas não posso sentir o de minha árdoa espera.
As portas se abrem na sincronia dos passos, seus gemidos fragmentados uivando na linha tênue entre a luz da lua quase negra e a sinfonia dos flashs dos faróis.

Lembrei-me

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

PinHole on Beer

Ata-me!



Cobrindo suas Vergonhas,
Lavrando seus Pecados.

Minhas Decepções, Meus Amores.

Por tudo que via sobre esquia, que sentia, ouvia ou sorria.
Por cada pingo que escorria sobre a face, cada momento de disfarce.
Relato contado entre o amor encantado, distúrbio centrado, silêncio calado sob a noite que caia, ou faria se... fiz.
Esvoaçantes sob, entre, diante de meus retratos, momentos, calmantes, goles farejantes sobre a cor do vinho que embriagava, despia, aconchegava.
Calmamente dilacerava-me fisicamente enquanto psiquicamente rondava-me, chorava-me, entorpecia-me e por fim selava-me.

Um Lado Por (de) Mim.



Circundada na monotonía de minha vivência, não consigo me lembrar do que me trás felicidade.
Não me lembro do vento, do dia ensolarado, das pastagens vertiginosas, do galope enlouquente, das risadas contagiantes.
Não me lembro dos sabores da Aurora, dos champagnes finais.
Não me lembro das pegadas na areia, dos nomes dos que partiram.
Não me lembro das palavras, dos gestos, pinceladas.
Mergulhada no típico, trivial.
Nada poderia ser mais trivial do que as familiares portas trancadas, soldadas fora do tempo, espaço, que jamais ousei abandonar.

Martírio da Constância

Sob o silêncio cortante, minhas memórias vão esvaindo-se sob meu corpo, como uma erva daninha em minha corrente sanguínea.
Apenas uma voz predomina em meus ouvidos, distante e derradeira, sem sentido algum.
O martírio da constância reinava em meio ao momento, o segundo passado este e o que está por vir.
Os pés gélidos afagavam meu corpo nas lembranças em brasa que queimavam minha mente em volúpia ardente.
As mãos entrelaçadas de cores infiltradas por toda parte, remetiam-me ao dia que pus a pintar-me de todo colorido que instigava meus sentidos e que hoje em meu poder nada mais haviam do que somente suas matrizes de questões incolores.

Passado Presente Outrora

É inacreditavelmente o quão duro é desvincular-me do passado, dos sentidos flamejantes sentidos outrora.
Da perda da consciência, hoje por necessidade de significa-la, prevendo tempos longinguos.
As tentações inacessiveis dos afagos de veraneio.
Sórdida época, sem consciência de caráter sem significações, minha degeneração sob escândalos ao léu, dispida de palavras, nua de pudor sobre os pensamentos da fala.
Na imensidão do eterno fundo, sem fundo, é necessário dar-se um passo atrás.

Jullietty

Entre os pingos de orvalho da manhã
Eu vejo seu rosto em mim
E quando não há seu sorriso por perto
Só resta você em mim
Eu vou procurar aonde for
Os seus beijos dentro da minha memória
Pra você,
Por você,
Eu vou.

Mestres Vespertinos


Os Zumbidos esvoaçantes dentre as salas tumultuadas, desconcertavam-me na agonía antagônica do vazio.
Na lembrança dissecada de minha memória dos pós estudos demasiadamente embreagados de dança, risos, cheiros e toques.

Contínuo dia Ensolarado


Enquanto meus pensamentos esvaiam-se na penumbra de um dia denso, eu ousava mais uma vez sem sucesso.
Mergulhava sob as entrelinhas das palavras ditas entre os suspiros alcoolicos dos bucolicos boêmios em minha volta.
Sentia a brisa abraçar-me ferosmente sobre o calor intenso de uma tarde qualquer, supostamente obcecada pela vida alheia, sobre os signos e sentidos, numa poética confusa de histeria extrema entre os gritos alheios e os gemidos longinguos, na espera de algo talvez nunca correspondido.
A essência dos goles atavam-me com a brisa da fumaça dos cigarros apagados e acesos.
Acesos de desejos, sem vida, sem rumo.