Pus-me a buscar sob minhas memórias fotográficas
meu trivial cotidiano, minhas memórias providas
de cor e formas diferenciadas
do contexto original vivido.
Concentrei-me em ambas minhas expectativas vitais
em momentos singulares, tranferi a estas minhas
cores crescentes do pôr-do-sol, apropriei-me sem culpa
das sortidas balas mascadas nostalgicamente sob
rosas roxos e verdes citricos de sensações
que por tanto me atraem.
Criado para registrar as memórias de Oona Monteiro, artista plástica e fotógrafa contemporânea.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Alfredo
Entre os gritos internos reinam a dor do amor
talves vencido, apagado, mas latejante sob ardor
Na eternidade vive a espera, morada da esperança
por pouco descrente afogada em meio a bonança
que por pouco não fora apagada.
Preciso dizer que lamentar pela morte
é certo, mas agradecer pelos momentos
inesquecíveis que esta vida me causou é meu relato.
Quem deu vida aos anos próximos de todos,
Quem plantou e cultivou em nossas vidas
as alegrias e virtudes de um grande
comediante italiano,
Que apresentou a nós diversos sabores do Líbano,
mas também churrascos memoráveis,
Que falhava-lhe a memória,
mas jamais seu imenso coração.
Nossa perda é de uma alma singular,
que proporcionou a todos,
um olhar verdadeiro, mas ainda sim
fantasioso de um mundo de contos sob a realidade.
Não há lamentos do que não pudemos ter feito,
mas do que fizemos adoravelmente juntos.
À Alfredo,
Meu avô querido.
talves vencido, apagado, mas latejante sob ardor
Na eternidade vive a espera, morada da esperança
por pouco descrente afogada em meio a bonança
que por pouco não fora apagada.
Preciso dizer que lamentar pela morte
é certo, mas agradecer pelos momentos
inesquecíveis que esta vida me causou é meu relato.
Quem deu vida aos anos próximos de todos,
Quem plantou e cultivou em nossas vidas
as alegrias e virtudes de um grande
comediante italiano,
Que apresentou a nós diversos sabores do Líbano,
mas também churrascos memoráveis,
Que falhava-lhe a memória,
mas jamais seu imenso coração.
Nossa perda é de uma alma singular,
que proporcionou a todos,
um olhar verdadeiro, mas ainda sim
fantasioso de um mundo de contos sob a realidade.
Não há lamentos do que não pudemos ter feito,
mas do que fizemos adoravelmente juntos.
À Alfredo,
Meu avô querido.
Tuvo
Me diziam
Que sofriam
Suavam-me
seus prantos
controlavam
sem passo
o que por hipocresia
era-se dispensavel
tão viável, morno, trivial
eram apenas o que eram
e nasciam p ser.
Que sofriam
Suavam-me
seus prantos
controlavam
sem passo
o que por hipocresia
era-se dispensavel
tão viável, morno, trivial
eram apenas o que eram
e nasciam p ser.
El Baño de Venus
O som da melodia catatônica
banhava minha face
estonteando-me em brasa,
sob os ouvidos turvos e melancólicos
dentre os fios gélidos
dos esvoaçantes cabelos,
os olhos de outrora hoje ruborizam
pela face de peça inteira.
banhava minha face
estonteando-me em brasa,
sob os ouvidos turvos e melancólicos
dentre os fios gélidos
dos esvoaçantes cabelos,
os olhos de outrora hoje ruborizam
pela face de peça inteira.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Pride Sagitario
Ludwing Van Beethoven
John Malkovich
Gianni Versace
Nostradamus
Jimi Hendrix
Jim Morrison
Woody Allen
Gael Garcia Bernal
Milla Jovovich
Walt Disney
Silvio Santos
Cássia Eller
Elizabeth Savala
Eva Wilma Riefle
Music of this day? http://www.youtube.com/watch?v=lYVKFLWyczI
John Malkovich
Gianni Versace
Nostradamus
Jimi Hendrix
Jim Morrison
Woody Allen
Gael Garcia Bernal
Milla Jovovich
Walt Disney
Silvio Santos
Cássia Eller
Elizabeth Savala
Eva Wilma Riefle
Music of this day? http://www.youtube.com/watch?v=lYVKFLWyczI
Primer Día
Saltam de meus seios as batidas
não mais sincronizadas, triviais
repousa minha mente
atordoa meu corpo
meus labios sem fala
brandos, brancos ainda amarelados
meus olhos lacrimejantes
fecham-se-abrem
Os dentes apertam os tais entre si
meu refugio
recompensa
calada mas ainda sim gritante.
não mais sincronizadas, triviais
repousa minha mente
atordoa meu corpo
meus labios sem fala
brandos, brancos ainda amarelados
meus olhos lacrimejantes
fecham-se-abrem
Os dentes apertam os tais entre si
meu refugio
recompensa
calada mas ainda sim gritante.
sábado, 7 de novembro de 2009
La Inverstigación sobre el artista Blu Blu
http://www.youtube.com/watch?v=uad17d5hR5s
http://vimeo.com/6555161
http://www.blublu.org/ (Official Site)
http://vimeo.com/6555161
http://www.blublu.org/ (Official Site)
Canción de la mañana
Você acha que sou cega
tão errada
sob as noites duvidosa madrugada
em meu corpo duvidoso o veneno
triste amargo prazeiroso seu ponteiro
Se fala por mim
entre os campos traiçoeiros
seu pecado
em seu corpo meu veneno viciado
em seus olhos meu segredo acordado
a alma chora pra ir embora daqui
Você sente minhas palavras tão risonhas
sob o vento sinuoso suas vertígens
e me afaga os seus beijos docemente
com a chuva sussurando sua estrada
tão errada
sob as noites duvidosa madrugada
em meu corpo duvidoso o veneno
triste amargo prazeiroso seu ponteiro
Se fala por mim
entre os campos traiçoeiros
seu pecado
em seu corpo meu veneno viciado
em seus olhos meu segredo acordado
a alma chora pra ir embora daqui
Você sente minhas palavras tão risonhas
sob o vento sinuoso suas vertígens
e me afaga os seus beijos docemente
com a chuva sussurando sua estrada
L'amour (Rojo)
Mãos gélidas e consolas
Amedrontam-me
em meio o vazio de assombra
Murmúrios ofegantes
ouço o chão
entre os assoalhos
seu perdão
Olhares de devaneios constantes
sob a multidão
na discórdia perdida
as lagrimas deslizam sem razão
Amedrontam-me
em meio o vazio de assombra
Murmúrios ofegantes
ouço o chão
entre os assoalhos
seu perdão
Olhares de devaneios constantes
sob a multidão
na discórdia perdida
as lagrimas deslizam sem razão
Blush
Conta me em carne
tremula, pura, desconexa
que por amar-te
ruborizam sem alarde
as decentes saias de roda
secam meu pranto
deliciosas cantigas campestres
exalam aromas exaustos
do que outrora
amaveis holocaustos
fizeram e fazem
permanecerem ofegantes
tremula, pura, desconexa
que por amar-te
ruborizam sem alarde
as decentes saias de roda
secam meu pranto
deliciosas cantigas campestres
exalam aromas exaustos
do que outrora
amaveis holocaustos
fizeram e fazem
permanecerem ofegantes
Sus Cumpleanõs
A mulher mais doce e tenra
Que afaga-me em seus braços
livra-me das dores
Exala-me em seus odores
Afasta meus medos
Cala-me com amores
Canta sob minha essência
Acalanta meu sorriso
Ruboriza minha face
Deita-me na cama
Rouba-me em trama
Trança meus defeitos
Descarta meus pecados
Ama-me em pedaços
Mas apaixona-se por inteira.
Que afaga-me em seus braços
livra-me das dores
Exala-me em seus odores
Afasta meus medos
Cala-me com amores
Canta sob minha essência
Acalanta meu sorriso
Ruboriza minha face
Deita-me na cama
Rouba-me em trama
Trança meus defeitos
Descarta meus pecados
Ama-me em pedaços
Mas apaixona-se por inteira.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Después de
Na morada de minhas confissões
sobre o léu da estrada noturna
Canta sob o luar meus sentidos,
sentimentos pensados, secretos,
desejados, amados de que necessito.
Na imensidão do sem fim
meu paradigma ao lado,
dentre os canteiros,
dentre os rumores,
dentre os cantantes meus amores.
sobre o léu da estrada noturna
Canta sob o luar meus sentidos,
sentimentos pensados, secretos,
desejados, amados de que necessito.
Na imensidão do sem fim
meu paradigma ao lado,
dentre os canteiros,
dentre os rumores,
dentre os cantantes meus amores.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Abrazos Rojos
Me encontro sob as luzes dos holofotes inebriantes, densos de alegria sobre a neblina dos sabujos tímidos ruborizados.
Sentindo-me permaneço entre as misturas dos odores de veraneio, mergulhados na primavera urbana de teor incandescente.
Nos ouvidos surgem roncos de motores, granadas entre o silêncio cortante e a melodia sinfônica das vozes vagantes ao vento,
Vento de briza leve contaminando meus pulmões da nostalgia recente, dos minutos e segundos intermináveis onde encontram o sorriso que aguardara ofegante.
As sirenes dos disturbios nervosos encontram minha ternura em exitação.
Posso ver variados rostos, mas não posso sentir o de minha árdoa espera.
As portas se abrem na sincronia dos passos, seus gemidos fragmentados uivando na linha tênue entre a luz da lua quase negra e a sinfonia dos flashs dos faróis.
Sentindo-me permaneço entre as misturas dos odores de veraneio, mergulhados na primavera urbana de teor incandescente.
Nos ouvidos surgem roncos de motores, granadas entre o silêncio cortante e a melodia sinfônica das vozes vagantes ao vento,
Vento de briza leve contaminando meus pulmões da nostalgia recente, dos minutos e segundos intermináveis onde encontram o sorriso que aguardara ofegante.
As sirenes dos disturbios nervosos encontram minha ternura em exitação.
Posso ver variados rostos, mas não posso sentir o de minha árdoa espera.
As portas se abrem na sincronia dos passos, seus gemidos fragmentados uivando na linha tênue entre a luz da lua quase negra e a sinfonia dos flashs dos faróis.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Minhas Decepções, Meus Amores.
Por tudo que via sobre esquia, que sentia, ouvia ou sorria.
Por cada pingo que escorria sobre a face, cada momento de disfarce.
Relato contado entre o amor encantado, distúrbio centrado, silêncio calado sob a noite que caia, ou faria se... fiz.
Esvoaçantes sob, entre, diante de meus retratos, momentos, calmantes, goles farejantes sobre a cor do vinho que embriagava, despia, aconchegava.
Calmamente dilacerava-me fisicamente enquanto psiquicamente rondava-me, chorava-me, entorpecia-me e por fim selava-me.
Por cada pingo que escorria sobre a face, cada momento de disfarce.
Relato contado entre o amor encantado, distúrbio centrado, silêncio calado sob a noite que caia, ou faria se... fiz.
Esvoaçantes sob, entre, diante de meus retratos, momentos, calmantes, goles farejantes sobre a cor do vinho que embriagava, despia, aconchegava.
Calmamente dilacerava-me fisicamente enquanto psiquicamente rondava-me, chorava-me, entorpecia-me e por fim selava-me.
Um Lado Por (de) Mim.

Circundada na monotonía de minha vivência, não consigo me lembrar do que me trás felicidade.
Não me lembro do vento, do dia ensolarado, das pastagens vertiginosas, do galope enlouquente, das risadas contagiantes.
Não me lembro dos sabores da Aurora, dos champagnes finais.
Não me lembro das pegadas na areia, dos nomes dos que partiram.
Não me lembro das palavras, dos gestos, pinceladas.
Mergulhada no típico, trivial.
Nada poderia ser mais trivial do que as familiares portas trancadas, soldadas fora do tempo, espaço, que jamais ousei abandonar.
Martírio da Constância
Sob o silêncio cortante, minhas memórias vão esvaindo-se sob meu corpo, como uma erva daninha em minha corrente sanguínea.
Apenas uma voz predomina em meus ouvidos, distante e derradeira, sem sentido algum.
O martírio da constância reinava em meio ao momento, o segundo passado este e o que está por vir.
Os pés gélidos afagavam meu corpo nas lembranças em brasa que queimavam minha mente em volúpia ardente.
As mãos entrelaçadas de cores infiltradas por toda parte, remetiam-me ao dia que pus a pintar-me de todo colorido que instigava meus sentidos e que hoje em meu poder nada mais haviam do que somente suas matrizes de questões incolores.
Apenas uma voz predomina em meus ouvidos, distante e derradeira, sem sentido algum.
O martírio da constância reinava em meio ao momento, o segundo passado este e o que está por vir.
Os pés gélidos afagavam meu corpo nas lembranças em brasa que queimavam minha mente em volúpia ardente.
As mãos entrelaçadas de cores infiltradas por toda parte, remetiam-me ao dia que pus a pintar-me de todo colorido que instigava meus sentidos e que hoje em meu poder nada mais haviam do que somente suas matrizes de questões incolores.
Passado Presente Outrora
É inacreditavelmente o quão duro é desvincular-me do passado, dos sentidos flamejantes sentidos outrora.
Da perda da consciência, hoje por necessidade de significa-la, prevendo tempos longinguos.
As tentações inacessiveis dos afagos de veraneio.
Sórdida época, sem consciência de caráter sem significações, minha degeneração sob escândalos ao léu, dispida de palavras, nua de pudor sobre os pensamentos da fala.
Na imensidão do eterno fundo, sem fundo, é necessário dar-se um passo atrás.
Da perda da consciência, hoje por necessidade de significa-la, prevendo tempos longinguos.
As tentações inacessiveis dos afagos de veraneio.
Sórdida época, sem consciência de caráter sem significações, minha degeneração sob escândalos ao léu, dispida de palavras, nua de pudor sobre os pensamentos da fala.
Na imensidão do eterno fundo, sem fundo, é necessário dar-se um passo atrás.
Jullietty
Entre os pingos de orvalho da manhã
Eu vejo seu rosto em mim
E quando não há seu sorriso por perto
Só resta você em mim
Eu vou procurar aonde for
Os seus beijos dentro da minha memória
Pra você,
Por você,
Eu vou.
Eu vejo seu rosto em mim
E quando não há seu sorriso por perto
Só resta você em mim
Eu vou procurar aonde for
Os seus beijos dentro da minha memória
Pra você,
Por você,
Eu vou.
Mestres Vespertinos
Contínuo dia Ensolarado

Enquanto meus pensamentos esvaiam-se na penumbra de um dia denso, eu ousava mais uma vez sem sucesso.
Mergulhava sob as entrelinhas das palavras ditas entre os suspiros alcoolicos dos bucolicos boêmios em minha volta.
Sentia a brisa abraçar-me ferosmente sobre o calor intenso de uma tarde qualquer, supostamente obcecada pela vida alheia, sobre os signos e sentidos, numa poética confusa de histeria extrema entre os gritos alheios e os gemidos longinguos, na espera de algo talvez nunca correspondido.
A essência dos goles atavam-me com a brisa da fumaça dos cigarros apagados e acesos.
Acesos de desejos, sem vida, sem rumo.
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